Libbs produz remédios inovadores em Embu

Por Folha de Embu | 1/03/2017

Medicamentos feitos pela empresa tratam diversos tipos de câncer e doenças autoimunes

A primeira fábrica brasileira de medicamentos biossimilares monoclonais produzidos em escala industrial funciona em Embu das Artes na sede da empresa Libbs farmacêutica.

Denominada de Biotec, a fábrica é considerada um marco na produção de medicamentos no Brasil. Por meio de uma parceria de desenvolvimento produtivo (PDP), firmada com o governo, será possível fazer a transferência dessa tecnologia para o Instituto Butantã, ampliando o acesso da população a tratamentos de última geração para diversos tipos de câncer e doenças autoimunes.

“Estamos apostando na produção do que há de mais avançado em tecnologia de produção de medicamentos. O rituximabe é apenas o primeiro fármaco de uma série de produtos de alto valor que deveremos entregar aos pacientes e à sociedade médica”, afirma o presidente do Conselho de Administração da Libbs, Álvaro de Mendonça Athayde, referindo-se ao medicamento indicado no tratamento de linfomas e leucemias.

De acordo com ele a produção nacional de medicamentos biológicos tem uma dimensão social ampla, pois permitirá o acesso da população a tratamentos de alta complexidade.

O presidente Executivo da Libbs, Alcebíades de Mendonça Athayde Junior, falou sobre a trajetória da empresa para tornar a Biotec um sonho real. “Foi difícil convencer os pesquisadores de que seria possível produzir medicamentos biológicos no Brasil. Mas, o maior desafio foi fazer tanta coisa nova acontecer em tão pouco tempo”, disse.

Na vanguarda da Medicina

A chegada dos biossimilares ao Brasil é um marco para o serviço público de saúde no que diz respeito a tratamentos para câncer e doenças autoimunes. Como comentou Pollara durante a cerimônia de inauguração, essa nova realidade parecia distante para o País há pouco tempo. “Estamos orgulhosos em fazer parte desse projeto. Participar de um passo tão importante quanto esse é o sonho de qualquer médico. Afinal, criar em laboratório anticorpos que o organismo humano não consegue produzir é algo muito complexo”, ressalta ele.

Fabricados por meio de células modificadas geneticamente, os biológicos são moléculas capazes de atacar e combater alvos específicos – no caso dos tumores, as células cancerígenas. e segurança.

Com capacidade para fabricar 400 kg de biossimilares por ano, a nossa Biotec já desenvolve, seis medicamentos, entre eles o rituximabe e o bevacizumabe.

 

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