Embu é o município que mais arrecada impostos
Por Folha de Embu | 12/03/2017
Em 2016 e em 2017 Embu das Artes lidera recolhimento de ICMS, IPVA e outros
Dados oficiais da Fazenda Estadual revelam que Embu das Artes é a cidade que mais recebe repasses do governo estadual entre os municípios da região. Quando somados os repasses de ICMS, IPVA e outros recursos oriundos do governo do estado Embu ultrapassa Taboão da Serra e se distancia e muito de Itapecerica, São Lourenço, Juquitiba e Embu-Guaçu.
Em 2016, o montante de recursos recebidos do governo do estado no Embu totalizou R$ 160.745,336.
No mesmo perído Taboão da Serra recebeu R$155.914,411. Já Itapecerica foi contemplada com menos da metade dos recursos enviados ao Embu ficando com R$ 73.633.909.
Também em 2016 Embu- Guaçu recebeu R$ 24.285,238 dos cofres estaduais. As menores arrecadações na região ficam com Juquitiba R$ 9.705.809 e São Lourenço R$ 5.229.732.
Quando observamos o quadro de evolução dos repasses de recursos estaduais fica evidente que Embu foi a cidade que mais cresceu em arrecadação. Saindo de R$ 15.194.833 em 1996, chegando a pouco mais de R$ 18 milhões em 2000.Em 2004 o valor atingiu R$ 27.297.178.No ano de 2008 a arrecadação já era de R$50.835,215.
Embu fechou o ano de 2012 recebendo R$ 104.118.246 e em 2016 atingiu maior patamar fechando em R$ 160.745.336. Até 2016 a arrecadação de Taboão da Serra era superior a de Embu. Em 1996 Taboão recebia quase o dobro de recursos que Embu. O ano passado a situação se inverteu em favor da cidade das artes.
Uma das maiores empresas de alimentos do mundo foi primeira a se instalar na cidade
O crescimento da arrecadação em Embu das Artes é resultado direto do planejamento iniciado em 2001 para atrair grandes empresas e do projeto Cidade Legal que estimulava pequenos comerciantes a legalizar seus negócios. A empresa BRF, antiga Perdigão, foi a primeira de grande porte a se instalar no município. Em 2008 a empresa instalou no Embu o Centro Logístico de olho na localização privilegiada e nos investimentos que o Poder Público fazia para atrair mais investimentos.
Localizado à 27 km da região central de São Paulo, o Centro Logístico da BRF atende toda área metropolitana, que representa o principal mercado consumidor do país, com veículos saindo direto do CD e de TSP´s estrategicamente localizados na cidade de São Paulo e Litoral.
Com uma Área de total de 311.000 m² e Armazém de 29.000 m², o CD tem capacidade para 27.000 mil posições pallets. É dotado de soluções Logísticas de última geração, uma delas é o Transelevador (Armazém Vertical 100% automatizado).
No centro de distribuição atuam 738 funcionários. O centro de operações realiza 19.582 entregas por mês e atende as regiões: zona sul e Oeste, Barueri, Osasco, Itapevi, Guarulhos, parte da zona Norte e parte da zona leste, Mogi, Suzano, Ferraz, Itaqua, Poa, SBC, Santo André, Diadema, Ribeirão Pires, São José dos Campos, Vale do Paraíba, Litoral Norte, Litoral Sul, Norte e Vale Ribeira. O investimento inicial foi de R$120 milhões.
A BRF é uma das maiores companhias de alimentos do mundo, com mais de 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica, Bocatti e Confidence. Seus produtos são comercializados em mais de 150 países, nos cinco continentes. Mais de 105 mil funcionários mantém 54 fábricas em sete países: Argentina, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Malásia, Reino Unido e Tailândia.
Recentemente, a BRF foi eleita a “Empresa de Alimentos Mais Inovadora do Brasil” pela Strategy&, consultoria de estratégia do grupo PwC. Também foi considerada uma das multinacionais brasileiras mais promissoras no exterior em levantamento realizado pela Forbes Brasil; e a “Empresa do Ano” pela Época Negócios.
Nos últimos três anos, a BRF investiu mais de US$ 1 bilhão na aquisição e construção de unidades e marcas. O investimento alterou o perfil da empresa de “grande exportadora de aves” para “multinacional do setor de alimentos”. Anualmente, a companhia comercializa mais de 4 milhões de toneladas de alimentos. São milhares de produtos que cumprem um objetivo claro: o de alimentar o mundo.
O alimento tem o poder de conectar as pessoas, porém, nem sempre o tempero que agrada ao inglês satisfaz o argentino. Da mesma forma, o corte de frango mais apreciado pelo chinês pode não ser o mesmo do brasileiro. Assim, cabe a BRF operar globalmente, agindo e produzindo localmente para atender e satisfazer todos os públicos. Em meio a esse desafio, a companhia orgulha-se em trilhar um caminho sustentável, seja pelos investimentos em pesquisa e inovação, pelo impacto causado nas comunidades onde mantém operações ou, ainda, pelo estímulo a uma vida em equilíbrio, imprimindo hábitos cada vez mais positivos e saudáveis na vida das pessoas.