Ministério da Saúde libera vacina contra HPV nas UBSs
Por Folha de Embu | 11/07/2017
O Ministério da Saúde anunciou, no último dia 20, que vai ampliar a oferta da vacina contra o papilomavírus humano (HPV) para os meninos de 11 a 14 anos (11 meses e 29 dias). A imunização para o público masculino passou a ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) em janeiro deste ano, e era destinada apenas aos garotos de 12 a 13 anos. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Embu das Artes já estão imunizando garotos dentro da faixa etária estabelecida pelo Ministério da Saúde. As doses continuam disponíveis para meninas de 9 a 14 anos e para crianças e jovens, de 9 a 26 anos, que têm HIV/AIDS.
Segundo o Ministério da Saúde, com a inclusão desse público, cerca de 3,3 milhões de adolescentes serão imunizados, a meta para 2017 é proteger 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e 4,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos.
Além dessa mudança, meninas que chegaram aos 15 anos sem receber as duas doses contra o HPV poderão receber a imunização. Pacientes oncológicos e transplantados de 9 a 26 anos também passaram a compor o público-alvo.
A vacina está disponível em todas as UBS de Embu das Artes. Para a imunização, é necessário que o responsável acompanhe o adolescente até a UBS mais próxima de sua residência, com um documento de identificação e carteira de vacinação.
Meninos e meninas devem tomar duas doses da vacina contra HPV, com intervalo de seis meses entre elas. Para as pessoas que têm HIV a vacina tem duas doses de reforço, com intervalo de 2 e 6 meses. Os pacientes com HIV precisam apresentar prescrição médica para receber a imunização.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger quem ainda não tive nenhum contato com o vírus.
Entenda o HPV
O papilomavírus humano (HPV) é o vírus causador do câncer de colo de útero, câncer de boca e garganta, reto e ânus. Ele é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relações sexuais ou de mãe para filho no momento do parto. A vacina não substitui a realização de exames preventivos, como o Papanicolau, e uso de preservativos.